Resíduos de açaí são transformados em tijolos no Pará

Empreendedora paraense desenvolveu um tijolo ecológico usando o caroço do açaí.

A valorização de resíduos além de gerar renda, ainda contribui de maneira significativa para reduzir os impactos ao meio ambiente. No Pará, os resíduos do açaí deram forma a tijolos.

Desenvolvidos pela jovem Geisiane Ferreira Ribeiro do Nascimento, ela viu no caroço do açaí uma oportunidade de empreender e ainda resolver o problema de um passivo ambiental.

Resíduo do açaí

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Foto: Reprodução/Pexels

No Pará, os caroços de açaí são abundantes, pois a fruta é popular, mas somente 4% deles são aproveitados.

Assim, a quantidade de resíduos gerados é alta, e acaba por causar impactos ambientais. prejudicando o meio ambiente.

Os tijolos de açaí são dessa forma, uma solução sustentável.

A ideia foi apresentada na primeira Feira de Negócios Sustentáveis do Xingu, promovida pela empresa Norte Energia, em Altamira (PA), com o objetivo de criar soluções possíveis para o problema que persistente na região.

A criação foi por meio da Xingu Tijolos Sustentáveis, cujos clientes são floriculturas, pessoas físicas e futuramente empresas do setor da construção civil. 

Produção em alta escala

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Foto: Benigna Soares

De acordo com Geisiane, o caroço do açaí passa por um processo de secagem por alguns dias, e depois ele é triturado.

Após a trituração é feita uma mistura, que é colocada em uma máquina onde é feito o processo de compressão.

Logo após, os tijolos são compactados para que eles tenham uma resistência melhor. Depois de mais alguns dias de secagem os tijolos já estão pronto para uso.

Atualmente, o maior sonho de Geisiane é produzir o tijolo em larga escala.

O objetivo de Geisiane é principalmente buscar a produção ambientalmente consciente, visando a redução de emissões de CO².

Os tijolos de caroço de açaí prometem sustentabilidade pois não necessitam de forno, bem como a diminuição de resíduos na obra e a redução de custos em até 40%, além de proporcionar um padrão estético atrativo.

Fonte: Portal Amazônia

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